sábado, 23 de abril de 2016

Como é feita uma NECROPSIA


NECROPSIA

Pela abertura de três cavidades do corpo: crânio, tórax e abdome. Um médico-legista analisa os órgãos de cada região para descobrir as circunstâncias e as causas da morte. Três situações exigem esse tipo de exame: morte violenta ou suspeita, quando o corpo é levado parao Instituto Médico Legal (IML); morte natural em que faltou assistência médica ou por doença sem explicação, que fica a cargo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO); ou quando a doença é rara e precisa ser estudada, mais comum em hospitais acadêmicos. Apesar de o processo ser conhecido popularmente como autópsia, o termo correto é necropsia – uma vez que “auto” indica que você faria o exame em si mesmo.

Introdução

Os procedimentos e o trabalho dos legistas em uma vítima de morte violenta

1. Após o reconhecimento da família, o corpo é identificado com um número que remete a documentos como o RG e o Boletim de Ocorrência. Roupas e projéteis são enviados para o Instituto de Criminalística, da Polícia Científica, que faz perícias em locais e objetos. O cadáver é pesado e lavado com água e sabão

2. Na sala de necropsia, o exame começa com a análise externa do corpo. Médico e auxiliar procuram furos de bala, lesões e até sinais que identificam o morto, como uma tatuagem ou uma cicatriz. Todos os detalhes são anotados e farão parte de um documento emitido pelo IML





3. “O próximo passo é o exame interno, pela abertura das cavidades do cadáver e pelo exame minucioso de suas vísceras”, conta Roberto Souza Camargo, diretor do IML de São Paulo. Com um rasgo que vai do pescoço aopúbis e que pode ter formato de Y, de T ou de I, o legista tem acesso à caixa torácica e ao abdome



4. Os órgãos agredidos que podem ajudar na descoberta da causa da morte são retirados e examinados – como um coração esfaqueado ou o estômago, no casode envenenamento. É feita tanto uma análise geral quanto microscópica e os resultados são combinados no relatório final



5. Depois dos órgãos do tórax, o médico corta o couro cabeludo de uma orelha a outra para remover o cérebro. A tampa do crânio é retirada com uma serra elétrica, mas o cérebro só pode ser arrancado se todos os nervos que o conectam ao corpo são cortados – entre eles, os nervos ópticos, ligados aos olhos
Podem ser usadas serras manuais ou eletricas

6. Ao final da análise, os órgãos são reinseridos e o corpo é fechado. Os pequenos pedaços utilizados em exames são incinerados. O AUXILIAR usa uma costura contínua, que tem um ponto inicial e segue do começo ao fim dos cortes. Cabelos e roupas escondem as suturas durante o enterro



7. O processo inteiro, da chegada à liberação do corpo, dura de quatro a oito horas. A necropsia leva entre duas e três horas.Ao fim do exame, o IML emite uma Declaração de Óbito, com a identificação e o motivo da morte. Com esse documento, a família consegue retirar a Certidão de Óbito em um cartório.



O que é necropsia

necropsia substantivo feminino med.leg m.q. AUTÓPSIA



Necrópsia ​é uma série de procedimentos e observações, organizada e hierarquizada, realizada ao cadáver com o objetivo de determinar o que provocou a sua morte. O que é Necrópsia:
Necrópsia é uma série de procedimentos e observações, organizada e hierarquizada, realizada ao cadáver com o objetivo de determinar o que provocou a sua morte
A origem da palavra "necrópsia" vem dos termos gregos nekros = cadáver e opsis = vista.
Necrópsia x Autópsia Autópsia e necrópsia têm sido usadas como sinônimos. A palavra "autópsia" significa "ver por si mesmo" e tem origem nos termos gregos autos = de si próprio e opsis = vista.
SVO=Serviço de verificação de óbito
Necrópsia Clínica A necrópsia clínica é efetuada por um médico patologista e visa esclarecer a fisiopatologia e a patogenia da doença.
IML Instituto Médico legal
Necrópsia Forense A necrópsia forense é feita por um médico legista e tem como objetivo esclarecer os mecanismos, efeitos e causas que levaram o indivíduo ao óbito.


Estudo dos SISTEMAS ANATOMICOS

Sistemas do Corpo Humano Dentro do corpo humano existem sistemas capazes de regular as funções vitais do organismo. Eles se inter relacionam e estão ligados à realização de diversas atividades do ser humano. Vários processos químicos acontecem no interior do corpo e, com eles, podemos nos prevenir e regular os sistemas dos riscos à saúde ou danos físicos.


Sistema Esquelético: é formado pelos ossos do esqueleto humano e é responsável por garantir a proteção, a sustentação e a locomoção do corpo, além de produzir células sanguíneas, acumular as células de gordura e realizar o armazenamento de sais minerais, íons e minerais.


Sistema Digestivo: é formado pelo tubo digestório composto pela boca, esôfago, faringe, estômago, intestino grosso e intestino delgado. É responsável pela ingestão, digestão, absorção e evacuação dos alimentos.


Sistema Respiratório: é formado principalmente pelo nariz, os pulmões, a laringe, a faringe, a traqueia e o diafragma. São responsáveis pelo processo de respiração das células.


Sistema Muscular: é formado pelos músculos do corpo e é responsável por garantir a movimentação e contração, ajudar no fluxo sanguíneo e a manter a temperatura corporal.


Sistema Circulatório: é formado pelo coração, o sangue e os vasos capilares e são responsáveis por levar o oxigênio e os nutrientes para o corpo.


Sistema Urinário: é formado pelos rins, ureteres, pelves renais, bexiga e vias uriníferas. A função do sistema é filtrar as substâncias mais importantes para o organismo e fazer o equilíbrio do volume de água.


Sistema Endócrino: são compostos por várias glândulas e órgãos do corpo e ajudam na produção de hormônios que afetam as funções do organismo e interagem com o sistema nervoso. Sistema Nervoso: seu principal órgão é o cérebro e ele é responsável por regular as atividades do corpo humano.


Sistema Reprodutor: no homem, é formado pelos testículos, pênis, uretra, canais deferentes, epidídimo; na mulher, é formado pelo ovário, tubas uterinas, útero, vulva e vagina. A principal função desse sistema é garantir a reprodução da vida humana.


Sistema Linfático: é formado pelos vasos linfáticos, a linfa e órgãos como o baço, os linfonódos, o timo e as tonsilas palatinas. Esse sistema trabalha na produção de células de imunidade, removem os fluidos produzidos pelos tecidos corporais e realizam a absorção dos ácidos graxos, afim de levá-los para o sistema circulatório.


SISTEMA ESQUELETICO

Conhecendo os ossos e o sistema esquelético

Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.

Ele é formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo).

O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como: sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões).

Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia).

Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles.

Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos.

A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras).

É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo, complexo e ricamente vascularizado.

SISTEMA DIGESTÒRIO
Esse sistema é responsável por fazer a ingestão, digestão, absorção e eliminação dos alimentos. Ele é composto por um longo tubo que contém os principais órgãos e glândulas do processo digestivo.

Mastigação: Processo mecânico e químico que consiste na destruição parcial dos alimentos; Deglutição: Condução dos alimentos da faringe para o esôfago; Ingestão: Chegada do alimento no estômago; Digestão: Transformação dos alimentos em moléculas menores; Absorção: Processo feito pelos intestinos; Defecação: Forma que o organismo libera o que não é digerido pelo trato intestinal. Principais órgãos do Sistema Digestivo ⇒ Boca

É por onde os alimentos entram para percorrer o tubo digestivo. Geralmente, os mamíferos utilizam a boca como mastigação, pois nela são encontrados os dentes e a língua, necessários para a função. Não existe essa estrutura na maioria dos vertebrados. Ela é composta, também, pelas glândulas salivares que secretam uma enzima, chamada ptialina e contribui na produção do bolo alimentar, que é empurrado pela língua para a faringe;

⇒ Faringe Estrutura localizada antes do trato digestório e liga a boca até o esôfago. É por ela que o ar é conduzido para a laringe. Esse órgão se comunica com as vias respiratórias, digestória e nasal. Pode-se dividir nas seguintes partes: laringofaringe, orofaringe e nasofaringe.

Voluntário: o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe;

Faríngeo: Realizado de forma involuntária em que o bolo vai da faringe para o esôfago;

Esofágico: passagem do esôfago para o estômago.

⇒ Esôfago Estrutura responsável por levar o alimento ao estômago e liga a faringe até o estômago. Está localizado após a traquéia e auxilia o movimento do alimento. Quando o conteúdo alimentar, que deveria ficar no estômago volta, a pessoas acaba sentindo azia ou queimação. Partes do Esôfago Porção Cervical: Está em contato com a traquéia; Porção Torácica: Essa parte passa por trás do brônquio esquerdo; Porção Abdominal: Fica repousado sobre o diafragma.

⇒ Estômago Estrutura onde o alimento se instala por meio de válvulas. É um órgão muscular que faz a digestão dos alimentos, levando-os para o intestino delgado. Sua capacidade é de guardar aproximadamente um litro e meio de comida. No estômago, o bolo alimentar se mistura com o suco gástrico e se transforma numa massa chamada quimo;

⇒ Intestino É onde ocorrem as etapas finais da digestão. Primeiro, no intestino delgado, o quimo é digerido e nela são adicionadas várias substâncias produzidas por órgãos próximos, como o pâncreas e o fígado, para absorver os nutrientes provenientes do quimo. No intestino grosso, ocorre a digestão da água, até mesmo, a das secreções produzidas durante o processo digestório. As glândulas localizadas nesse intestino secretam um muco sobre as fezes, tornando mais fácil a sua passagem para o ânus. Existem muitas bactérias dentro dele e realizam a função de digerir os restos não digeridos pelo estômago. Ânus – estrutura pela qual animais e seres humanos expelem os restos não digeridos ou absorvidos pelo corpo humano.

⇒ Peritônio É a maior membrana serosa do corpo humano que envolve algumas vísceras abdominais e a parede abdominal. Sua principal função é reduzir o atrito entre as vísceras abdominais. Órgãos anexos: glândulas salivares, língua, dentes, pâncreas, fígado e vesícula biliar.





SISTEMA RESPIRATORIO

Principais órgãos do Sistema Respiratório e suas funções: Nariz: Situa-se no centro do rosto e a parte exposta recebe o nome de nariz externo e o interior recebe o nome de cavidade nasal.

As fossas nasais são compostas por duas cavidades (aberturas) paralelas, que se iniciam nas narinas e terminam na faringe. A função delas é aquecer e filtrar o ar que entra no sistema. O septo nasal é o divisor entre as duas cavidades e formado de cartilagem. Na parte de cima das fossas, existem células sensoriais capazes de captar diferentes cheiros – o que chamamos de olfato.

A faringe tem dois tipos de função: conduzir o ar e os alimentos; por isso, pertence a dois sistemas, o digestório e o respiratório. Antes que o ar chegue até a laringe, ele precisa passar na faringe. Existe uma glândula que separa para onde vai o alimento e o ar, a epiglote. Ela tampa a laringe a fim de que não entre comida nos pulmões.

A laringe é responsável pela condução do ar. É o local onde ficam as cordas vocais. Dessa forma, se torna órgão importante para a fala. Ela é feita de várias partes cartilaginosas. O Pomo-de-Adão, o popular “gogó” é uma saliência que faz parte da laringe. No momento da alimentação, a epiglote fecha a laringe. Uma curiosidade: quando você se engasga com um alimento, vem aquelas tosses chatas, o olho lacrimeja, significa que algum alimento adentrou na laringe. Logo, o organismo tenta jogá-lo para fora. Resultado disso? As tosses.

O órgão chamado de traqueia, consiste em um tubo com vários anéis de cartilagem. Esses, conduzem o ar pelo tórax e bifurcam na região inferior, formando os brônquios, e levam o ar aos pulmões. Ele tem a capacidade de reter partículas de poeira e bactérias que chegam por meio da inalação do ar.

Os brônquios, originados pela ramificação da traqueia também se dividem em várias partes e geram os bronquíolos. São eles que ligam a traqueia aos pulmões. Eles se dividem em tubos menores chamados Bronquíolos (pequenos canais de ar que se desmembram em menores e terminam em partes menores). Os bronquíolos são feitos de células epiteliais achatadas, repletas de capilares sanguíneos, chamados de alvéolos.

Raio X do PulmãoOs alvéolos são sáculos de ar que são o final das vias respiratórias cuja função é a troca de oxigênio e dióxido de carbono por meio da membrana capilar alvéolo-pulmonar.

O pulmão é o principal órgão do sistema respiratório e são vísceras localizadas em cada lado do tórax, são esponjosos e envolvidos por uma membrana chamada de pleura. Os pulmões possuem três faces: face costal, diafragmática e fase mediastínica. O diafragma controla a respiração humana e serve de apoio para os pulmões.

- Ápice do Pulmão - Base do Pulmão - Margens do Pulmão



SISTEMA MUSCULAR
Classificação dos Músculos -Superficiais ou Cutâneos: Encontram-se por baixo da pele com algumas partes na camada profunda da derme. Podem ser encontrados na cabeça, na mão e pescoço. -Profundos ou Subaponeuróticos: Músculos que não se encontram na camada profunda da derme e muitas vezes se encontram inseridos nos ossos. Forma dos Músculos Longos: Encontrados em sua maioria nos músculos como o bíceps. Curtos: Músculos que ficam em articulações com pouco desenvolvimento, como os encontrados nas mãos.

Largos: Músculos que ficam nas paredes de cavidades maiores, como o abdômen e tórax. Função dos Músculos Agonistas: Músculos que ativam um movimento de seu corpo através da contração. Ex: segurar um objeto.

Antagonistas: Músculo que relaxa gradativamente para produzir um movimento ameno. Sinergistas: Ajudam a estabilizar as articulações no intuito de evitar movimentos bruscos. Ajudam a estabilizar regiões do corpo como ombros e cotovelos.

Fixadores: Ajudam os músculos agonistas a trabalhar da melhor forma.




SISTEMA CIRCULATORIO
Principais órgãos do Sistema Circulatório ♦ Coração: é o “motor” do sistema circulatório. Sua função é bombear o sangue, de forma que chegue a todo corpo. Com isso, o sangue que contém oxigênio pode alimentar a células do corpo. Uma circulação completa inclui duas passagens pelo coração: uma em direção ao corpo e a outra em direção ao pulmão. ♦ Vasos Capilares: são as veias, artérias e capilares. Sendo que as artérias são mais largas e flexíveis, as veias mais finas, mas igualmente resistentes (isso porque as veias circulam sangue em locais de baixa pressão, portanto precisa ser resistente). Os capilares são os menores vasos sanguíneos e sevem de canal de transição das artérias para as veias. ♦ Sangue: material líquido que transporta os nutrientes e oxigenação para as células e tecidos do corpo. É bombeado pelo coração e é amplamente rico em nutrientes. A aorta carrega o sangue oxigenado do ventrículo esquerdo do coração para vários tecidos do corpo. As veias cavas levam o sangue não oxigenado dos tecidos para o átrio direito do coração. Já as artérias pulmonares transportam o sangue não oxigenado para os pulmões e as veias pulmonares transportam o sangue dos pulmões para o átrio esquerdo do coração. Funcionamento do Sistema Circulatório O principal órgão desse sistema é o coração, que bombeia o sangue, de forma que ele possa chegar até as extremidades do corpo e voltar para o coração. O sangue, material transportado pelo sistema circulatório, sai do coração carregado de oxigênio, passa pelas artérias, veias e capilares, pelo pulmão e então retorna para o coração. O tempo médio para que o sangue complete um ciclo completo de circulação é de um minuto. Os canais usados pelo sangue para circular são chamados de vasos sanguíneos. São divididos nas artérias, veias e os capilares. As artérias são os canais usados pelo sangue quando ele sai do coração em direção ao corpo, sendo mais grossas que os outros dois tipos de canais. As veias são canais menores, mas tão fortes quanto as artérias. Recebem o sangue vindo dos capilares ( vasos menores que as veias e que servem para a transição de sangue entre as artérias e as veias) e levam o sangue em direção ao coração, para serem encaminhadas para o pulmão. A segunda passagem do sangue pelo coração é para ser encaminhada para outro tipo de circulação: a circulação pulmonar. Nessa circulação, o sangue já está sem oxigênio, pois percorreu o corpo todo e já distribuiu esse oxigênio, assim como os nutrientes, para as células e tecidos do corpo. Quando chega ao pulmão, o sangue é oxigenado e então volta ao coração pela segunda vez, terminando o ciclo do sangue. Agora ele será novamente bombeado pelo corpo, levando oxigênio às células. O material que o corpo precisa eliminar também tem a contribuição do sistema circulatório para fazê-lo. Esses materiais, chamados de excretas, passam pelo sistema circulatório para que sejam levados aos órgãos responsáveis para retirá-los do corpo. Exemplo de excretas são ureia ou CO2. ⇒ Circulação Pulmonar: Nesse tipo de circulação, o sangue rico em gás carbônico sai, é oxigenado e volta ao coração. ⇒ Circulação Sistêmica: O sangue sai do coração para o corpo onde irriga os tecidos. Nestes há trocas gasosas e o sangue rico em gás carbônico volta para o coração.









Principais órgãos do Sistema Urinário ♦ Dois rins – órgãos pares que se assemelham a um feijão, e se localizam acima da cintura, possuindo uma cor vermelho-parda. Os rins possuem aproximadamente um milhão de néfrons, que são unidades que produzem urina. Eles são essenciais para regular o volume sanguíneo, a pressão arterial, o PH do sangue e o nível de glicose no sangue. ♦ Vias uriníferas - são tubos que conduzem a urina e é formado pela: uretra – responsável por levar a urina da bexiga para fora do corpo, sendo diferentes em homens (20 cm de comprimento) e mulheres (4 cm de comprimento). ♦ Bexiga – é nela que a urina ficará armazenada até o momento de ser liberada pelo organismo. Quando cheia uma pessoa consegue armazenar até meio litro de urina, e quando atinge 350 ml, já sente a vontade de eliminá-la. Ela vai mudando de tamanho quando enche e quando diminui e é um órgão oco que, nas mulheres, se localiza abaixo do útero e nos homens, antes do reto.

♦ Dois ureteres – são tubos bem finos que conduzem a urina dos rins para a bexiga. ♦ Duas pelves renais – se localiza dentro do rim e na parte superior do ureter. ♦ Uretra -Tubo que leva a urina da bexiga para o meio externo e se diferencia dependendo do sexo.

Funcionamento do Sistema Urinário Se cortarmos o rim na vertical, veremos que ele possui duas importantes regiões: o córtex, área avermelhada externa do rim e a medula, área marrom-avermelhada, mais interna. São elas que constituem a parte funcional do rim. Dentro de cada rim, existem vários néfrons, que é uma unidade que produz a urina.

Quando o sangue é filtrado pelos rins, vindo das artérias renais, dentro deles existem várias ramificações dessas artérias; o sangue sai por elas e é conduzido por meio de um vaso que passa por várias ramificações e o líquido passa por um processo denominado filtração, sendo chamado de filtrado glomerular. Nos néfrons, se localizam tubos responsáveis por fazer a reabsorção de algumas substâncias do corpo, como a glicose, a água, etc.

Ao longo desses tubos, chamado de tubos néfricos, a urina vai pelo duto coletor, onde mais água é reabsorvida. Esses recebem a urina de diversos néfrons, por onde ela é conduzida para as pelves renais e, em seguida, para o ureter, posteriormente ficando armazenada na bexiga, até sua eliminação pela uretra.

A regulação do funcionamento da urina ocorre de acordo com a quantidade de líquidos que o corpo absorve, ou seja, quanto menos líquidos você ingere, mais concentrada será sua urina, adquirindo uma cor mais amarelo-queimado e quanto mais você ingere líquidos, menos concentrada será sua urina, adquirindo uma cor mais clara. O principal agente regulador é chamado de hormônio ADH (antidiurético). É nesse sistema que doenças como o cálculo rena, a cistite e a nefrite se instalam.





Principais órgãos do Sistema Endócrino e suas funções ⇒ Hipófise ou pituitária: Glândula que fica na cavidade óssea do crânio que afeta quase todas as funções do corpo humano. Ela produz vários hormônios importantes e boa parte de suas funções são reguladas pelo hipotálamo. A hipófise se subdivide em duas partes: adenoipófise ou lobo anterior e a neuroipófise ou lobo posterior. ⇒ Adenohipófise: É a parte interior da hipófise capaz de sintetizar e liberar cerca de 8 hormônios. Neurohipófise: Parte posterior da hipófise formada de tecido nervoso. Ele sintetiza a ocitocina e a vasopressina. ⇒ Hipotálamo: Tem a função de regular alguns dos processos metabólicos e outras atividades autônomas. Ele faz intermediação entre o sistema nervoso e o endócrino e libera os hormônios. O hipotálamo controla a temperatura do corpo, a fome, a sede e o principal controlador de expressão emocional e o comportamento sexual. A regulação do metabolismo, da reprodução, a produção de urina e outras sensações, ou seja, é bem abrangente. ⇒ Glândula Tireóide: Localiza-se próxima à laringe e à traqueia. Tem o formato da letra U e mede 5cm. Produz os hormônios conhecidos como: Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e o iodo ajuda a glândula na síntese dos hormônios. A falta do iodo causa aumento dessa glândula. Essa glândula é envolvida por um tecido conjuntivo e possui células parafoliculares e células foliculares. ⇒ Glândulas Paratireóides: Elas se encontram na parte frontal da glândula tireóide. Responsáveis pela produção do hormônio paratireoideano e paratormônio. Esse hormônio opera no aumento do teor de cálcio no sangue quando o íon está em baixa concentração. ⇒ Suprarrenais (adrenais): Subdividem-se em duas glândulas posicionadas acima dos rins, cada qual em lugares diferentes: uma na região cortical ou periférica e outra na medular ou central. ⇒ Córtex Supra-renal: Produzem os Glicocorticoides: Estão ligados ao metabolismo da glicose e agem como antiinflamatório. Os mineralocoticoides administram as taxas de íons de sódio e potássio na corrente sanguínea, intercedendo na retenção ou perda de água do corpo. Uma terceira função é a produção dos hormônios sexuais masculinos ou andrógenos. Eles provocam o aparecimento de barba e outras características. ⇒ Medula: Trabalha com a vasoconstrição periférica, a taquicardia, o rápido aumento da taxa metabólica, o aumento do estado de alerta (a famosa tremedeira de quando se está com medo) e a diminuição das atividades digestivas renais. Secreta os hormônios epinefrina e norepinefrina criado em momentos de emergência. ⇒ Pâncreas: Glândula localizada do lado esquerdo do abdômen, entre a coluna vertebral e o estômago. O pâncreas desenvolve hormônios como: a insulina e o glucagon. O primeiro é incumbido de reduzir a concentração de açúcar no sangue. A falta desse hormônio causa a diabetes. Já o glucagon aumenta o nível da glicose. ⇒ Glândula pineal: (epífise): localiza-se na base do cérebro e produz a melatonina. Atua na regulação dos ritmos biológicos, interferindo no sistema imunológico, nervoso e hormonal. ⇒ Timo: Os hormônios timosina e timopoietina atuam na produção dos linfócitos T, importantes para a defesa do organismo. A glândula começa a perder sua função para outros organismos, inicia-se na puberdade. Fica no tórax, em frente à traqueia. ⇒ Fígado: Essa glândula produz o hormônio referente ao crescimento – GSH. Desenvolve a somatomedina. ⇒ Rim: Os rins estimulam o córtex adrenal, por intermédio do hormônio denominado Renina. O diidroxicolecalciferol regula a entrada de cálcio e na aplicação desse nos ossos. ⇒ Coração: No sistema endócrino, o coração age sobre o rim. Ele aumenta a excreção de sódio e o volume de água na urina. Além disso, produz o fator natriurético (ANF). ⇒ Estômago: Órgão que gera a gastrina, hormônio que aumenta a movimentação do estômago e estimula a secreção do suco gástrico. ⇒ Duodeno: Encontra-se no intestino delgado e produz três hormônios: secretina, colecistocinina, enterogastronas. A secretina estimula a secreção do suco pancreático e acaba com o movimento estomacal. A colescistocinina age na liberação da bile e das secreções das enzimas pancreáticas. Também inibe a motilidade do estômago. E, por último, o enterogastronas, que inibe a força motriz gástrica.



⇒ Testículos: Produzem a testosterona. Na puberdade, estimula a produção dos espermatozoides, além de desenvolver características masculinas.



⇒ Ovários: Responsáveis pela produção de estrógeno, hormônio sexual feminino. Na puberdade, estimula o desenvolvimento da parede do útero, que se prepara para receber o embrião. A progesterona, outro hormônio sexual feminino, mantém o endométrio (parede do útero) pronto. Ele fica sujeito à descamação.
Sistema genital masculino Principais órgãos: Testículos – chamados também de gônadas são responsáveis pela produção dos espermatozoides e pela produção da testosterona, hormônio sexual masculino. Epidídimos – dois tubos que fazem uma ligação com os testículos e é nesse local que espermatozoides ficam armazenados e onde se encontram as vesículas seminais (glândulas vesiculosa). Essas, por sua vez, produzem uma substância que irão compor o sêmen e agem como fonte de energia para os espermatozoides. Ductos ou canais deferentes – são tubos que saem dos testículos até os ductos ejaculatórios, local de produção dos espermatozoides. Uretra – o canal por onde passa a urina e durante a ereção, a bexiga se contrai, impedindo que a urina entre em contato com os espermatozoides e vice-versa; Pênis – como principal órgão desse sistema é por ele que os espermatozoides saem. Ele é formado por dois corpos, um esponjoso e outro cavernoso. Glândulas Próstata – encontra-se na bexiga urinária e sua função é produzir substância que retiram a acidez da vagina, facilitando a passagem dos espermatozoides. Glândulas bulbo-uretrais – lançam uma secreção dentro da uretra para limpá-la e prepará-la para a passagem dos espermatozoides. São elas que também lubrificam o pênis durante o ato sexual. Funcionamento do Sistema Genital Masculino Geralmente, os espermatozoides, que são produzidos pelos testículos, atravessam o epidídimo (local do armazenamento) e na relação sexual são eliminados. O pênis, durante a relação, fica ereto e rígido e, dessa forma, ele poderá penetrar na vagina. No decorrer do ato, ocorre a ejaculação, os espermatozoides passam pelo epidídimo, os ductos deferentes e pela uretra. É no ducto ejaculador que os espermatozoides recebem os fluídos que o ajudarão a neutralizar a acidez da vagina, facilitando a sua locomoção. Essas substâncias formam o sêmen ou esperma (uma massa líquida composta por espermatozoides – apenas 10% - secreções das glândulas e da próstata). Quando o sêmen entra na uretra, é adicionado a ele uma substância, proveniente da glândula bulbouretral, que lubrifica a uretra. Sistema genital feminino Principais órgãos: ⇒ Ovário – forma os ovócitos e produz o estrógeno e a progesterona, hormônios sexuais femininos; ⇒ Tubas uterinas – dutos que ligam o ovário até o útero; ⇒ Útero – local onde ocorre o desenvolvimento do embrião; ⇒ Vagina – canal que recebe o pênis, durante a relação sexual. É o local por onde passa a menstruação e também por onde o bebê sai no parto normal. A vagina possui uma membrana circular chamada hímen, que se rompe, geralmente, na primeira relação sexual feminina. ⇒ Vulva – composta pelos grandes lábios e pequenos lábios, pela abertura da uretra e pelo clitóris, um órgão que contribui para o estímulo sexual feminino. Funcionamento do Sistema Genital Feminino No início do ciclo menstrual, quando o gameta feminino (ovócito II) é introduzido no ovário, ele vai até a tuba uterina e segue para o útero. Se o ovócito não for fecundado, ele é destruído, ocorrendo uma descamação da parede do útero, já em desenvolvimento, originando a menstruação. O ovócito é fecundado por um espermatozoide, ainda, na tuba uterina e a partir daí, é formado o óvulo. O desenvolvimento do embrião começa nas trompas, sendo ele levado para o útero que já estará em condições de receber o bebê. A partir daí, o útero começa a crescer junto com o feto.







SISTEMA LINFATICO
Esse sistema é formado pelos órgãos linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, linfóides, capilares linfáticos e vasos linfáticos. Ele também faz parte do sistema imunológico porque ajuda na proteção contra vírus e bactérias. Não é um sistema fechado e não possui uma bomba central. Funções: Remoção de fluidos dos tecidos corporais; Absorver ácidos graxos e levá-los para o sistema circulatório; Produzir células imunes; Órgãos Linfáticos Baço Fica localizado no hipocôndrio esquerdo entre o fundo do estômago e o diafragma. É um órgão mole, com muitos vasos e coloração escura. Ele não filtra a linfa e não participa da circulação linfática. O baço possui muitos macrófagos que conseguem, por meio da fagocitose, destruir os micróbios, células sanguíneas desgastadas, plaquetas e restos de tecidos. Ele realiza a limpeza do sangue, trabalhando como uma espécie de filtro. Ele tem a capacidade de destruir os glóbulos vermelhos e assim liberar ferro para o surgimento de uma hemoglobina nova. Além disso, ele tem a capacidade de armazenar sangue e pode ser usado em casos onde ocorrer uma grande hemorragia. Linfonódos (nódulos linfáticos) Eles ficam no canal do sistema linfático e tem um formato parecido com o feijão. São responsáveis pelo armazenamento dos linfócitos que ajudam a combater infecções. Os linfonódos liberam essas células brancas no sangue. Caso apareça algum invasor no organismo, eles podem crescer e ficar doloridos durante o combate com esses seres. Situados nas cadeias ganglionares, eles são responsáveis pelas conhecidas ínguas. Ficam mais concentrados em regiões como virilha, pescoço e axilas. Macrófagos: Fagocitam até 100 bactérias antes de morrer e é muito usado em tecidos em processo de necrose. Linfócitos: É um glóbulo branco e são capazes de produzir anticorpos para combater possíveis infecções. Tipos de Linfócitos Células T - reconhecem e destroem célula estranhas do corpo humano. Células B - existentes na medula óssea. Quando em contato com materiais ou células estranhas, produz anticorpos e os destroem. Tonsilas palatinas (amígdalas) São responsáveis pela produção de linfócitos e se encontram na parte oral da faringe. Tonsila faríngea (adenoides) É produzida pelo tecido linfático e fica próxima a parte nasal da faringe. Também é conhecida como adenoide. Timo (Tecido conjuntivo reticular linfoide) Localizado no tórax entre o esterno e o coração. Produz as células T e é um órgão essencial para a sobrevivência de um bebê, pois o timo trabalha com o sistema imunológico. Nos adultos, a importância diminui e caso seja necessário, ele pode ser retirado.


Dicas de estudo de anatomia: Planos e cortes

É importante conhecer os conceitos de planos e cortes Planos de Inscrição ou Delimitação; ⇒ Eixos ortogonais – utilizados como pontos de referência para verificar a situação, a posição e direção dos órgãos ou partes do corpo; ⇒ Planos de Secção – em que o corpo e suas estruturas sofrem cortes, sendo possível visualizar por dentro do sistema. Imagine o corpo sendo cortado por uma serra. Existem várias direções para o corte: sagital mediano (o corte é feito no meio do corpo), paramediano (o corte é feito lateralmente com relação à linha sagital mediana), frontal (corte lateral); transversal (vários cortes, feitos horizontalmente); ⇒ Termos de Posição – dá proximidade entre os planos de inscrição e de secção, como referência para visualizar os órgãos internos; ⇒ Cavidades do corpo – são os espaços do corpo que contêm os órgãos internos. Elas têm uma extrema importância para os órgãos, pois protegem, isolam e sustentam.
definições

cavidades


PLANO GERAL



localização visceral


PLANOS

OLANOS E CORTES




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exercicios http://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-sistema-esqueletico.htm